Emilie Autumn. Post que deu 2 páginas no word.

Emilie Autumn.

Sinceramente, não faço idéia do que escrever sobre ela. E é a artista que mais admiro.

Não é só a música. É a vida, o visual, a atmosfera e o que eu aprendi e aprendo com ela, direta ou indiretamente [Muffin Meetup, oi]

Acho que esse post fará mais sentido para quem já conhece ela já que não trabalharei muito a vida e música dela, mas sim o que ela significa pra mim.

Duas fases: a Fada e a Wayward Victorian Girl. Enchant e Opheliac. Conheci a partir do Opheliac e confesso que se eu tivesse escutado primeiro Enchant, eu a deixaria de lado.

A Fada representava todo o otimismo que ela tinha em relação ao mundo. Era um mundo cruel, sim, mas ela o via pelo lado bom. A música é menos eletrônica, o violino é acústico e suave, assim como a voz. O tema... bem, é mais ‘romântico’. Ela se vestia de fada para os shows e algumas combinações eram realmente extravagantes... mas não no sentido bom [repito: essa é a MINHA opinião e não deixo de gostar menos dela por isso]

A Wayward Victorian Girl. [Antes, uma pequena grande informação sobre a Emilie: ela é bipolar.] Após a tentativa de suicídio, ela foi parar num hospital psiquiátrico e lá criou uma espécie de ‘realidade alternativa’ que ela leva para os palcos hoje. O Opheliac é mais violento, eletrônico e sintético. Há gritos, violino no amplificador e letras de ódio, raiva, ironia e amor... na sua pior forma: abuso, decepção, dependência, perda de identidade. Óbvio que me chamou a atenção o Opheliac ao contrário do Enchant. O visual dela agora é extravagante. Mas de uma forma boa.

Fiquei um bom tempo curtindo esse Asylum que ela criou nos shows, achando uma graça. Aí eu descobri que essa história era verdadeira e fiquei meio: uau...

Mas eu comecei a entender melhor e ter uma visão dela diferente, mais forte. E pela situação familiar, gostaria me manter longe de mais pessoas com problemas mentais, isso não é NADA glamuroso. Mas do ponto de vista da Emilie, isso é. Ela consegue passar a imagem de uma coisa horrível e das coisas pesadas que passou em uma coisa da qual váárias pessoas se sentem bem. Inclusive ela mesma. O show que ela faz é mais para ela do que para a platéia.

Mas antes de saber disso tudo, o principal motivo do qual eu comecei a ouvir Emilie Autumn foi o fato dela não ser uma violinista comum. Por mais que goste do instrumento, o estilo Vanessa Mae de ser violinista não me agrada. O segundo motivo foi o visual, as roupas. A primeira coisa que eu faço quando me indicam uma banda, é ver fotos. Podem me chamar de fútil ou superficial, mas o visual é tudo, especialmente de artistas do gênero [estudante de moda, queriam o que?] E me pareceu muito familiar com a Amy Lee [digo familiar no quesito corsets, saias de tule, akela coisa meio gótica-vitoriana; NÃO estou dizendo que elas são iguais, apesar da Amy Lee ser a artista mais próxima da EA, na minha humilde opinião que não conta nada] que no Evanescence, foi a primeira banda que eu realmente viciei e virei groupie, procurando mais bandas do gênero e virei o que eu sou hoje.

Se forem procurar mais informações sobre a Emilie, procurem entrevistas internacionais [é, tem que saber inglês] como a do Bryan Reesman, a melhor que já li. Não dêem atenção a blogs como o da Marimoon. Ou este.

Um comentário:

  1. Emilie Autumn <3
    olha o que mais me chamou a atenção nela foi o estilo musical, um estilo totalmente novo p/ mim, na verdade nunca vi ninguém que tenha o mesmo estilo dela p/ tocar. E depois fiz o que faço com toda música que acho agradável de se ouvir: ver a letra (minha primeira musica foi 306) e pesquisei fanaticamente por ela, e me apaixonei perdidamente *__* ela é tão sincera, tão obsecada, realista em todas as suas letras! Diferente de muitos artistas que escrevem suas músicas apenas p/ agradar o público sem nenhum sentimento real por trás da letra.
    Adorei o post MC e pessoal não dêem MESMO atenção ao blog da marimoon! ;*

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