Av Paulista.


Quando vc passa na Av Paulista pra ir fazer um exame, é uma coisa. Quando vc está na Av Paulista gritando Fora Sarney com um cartaz de protesto ao roubo da prova do Enem, é outra coisa. Masquando você está na Av Paulista com as únicas [e mais algumas q não puderam ir, e fizeram falta] pessoas com quem vc quer estar pro resto da vida, é uma experiência como viajar para outra dimensão. Ou tão legal quanto.
A Feira de Arte Eletrônica foi muito legal. Levamos bronca por pôr a Emilie Autumn em um dos computadores. Brincamos de kriptonita com um pedaço de papel branco no chão com lasers verdes. Ficamos atravessando um véu de luzes por minutos, até q algm entrou lá e disse pra sairmos, pq a fila tava aumentando. Ficamos jogando, aparentemente, um jogo com nenhum objetivo percebido por mim, com sensores q fazem com que a imagem projetada no chão siga os seus passos. E várias outras coisas divertidas, tecnológicas e surreais.
No Habib's. Quando chegamos lá, parecia q encontrá-lo foi uma jornada do mesmo nível da de Frodo para a Montanha da Perdição. Comemos mtas esfihas de queijo, mas Ophelia foi impedida de comer mais uma pq um garçom apareceu e tirou seu prato, sem ao menos perguntar se ela estava devidamente satisfeita. Seguindo o conselho de Angiê, ela foi reclamar. Não sabemos qual foi a punição do dito cujo, mas ganhamos um pudim de graça.
Sobraram 4 esfihas e demos para uma garotinha que as pediu tão fofamente no farol.
Estava escuro já, mas ngm qria descer as escadas da estação de metrô ali perto. Decidimos ir embora, mas, caminharíamos até a próxima estação de metrô.
E fomos caminhando, com várias pessoas olhando para nós, olhando de novo, se virando mais uma vez, até q finalmente elas tropeçavam e fingiam seguir seu caminho normalmente. Comprei O Morro dos Ventos Uivantes em uma banca de jornal da qual tocava Kiss e o senhor dono sabia o que ele vendia para mim, fazendo o comentário: "Esse livro é muito bom, um clássico." Adoro esse tipo de gente q tem comércio por gosto e conhecimento daquilo q vende.
Depois de muito andar, chegamos ao metrô e nos despedimos. Continuei o caminho para a Terra de Ninguém com Fran e Anigiê.
Eram 21:30 quando cheguei em casa, mas minha mãe ficou tão feliz de eu ter saído pra me divertir q ignorou as horas.
Amanhã, volto para a realidade horrível e pessoas... tão igualmente horríveis.

Um comentário:

  1. Perfeito, perfeito, amo vocês, e memso que a realidade seja horrível, ainda existem esses momentos maravilhosos
    <3

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Venha sempre, se souber o caminho de volta.