Parêntesis

(não sei como se escreve ( ) mas acho esta forma muito bonita)

Quebra de hiatus sim, e só pra constar, meu livro de geometria plana está lá, aberto. Mas é meio impossível da imparare le cose quando a cada cinque minuti, vc cabeceia de sono.
Não sei por que escrevi palavras em italiano, mas continuando.


Eu conheço (na verdade não conheço, só se conversar pelo msn pode significar 'conhecer') uma pessoa que me dá raiva por saber de coisas sobre mim que em cinco anos de terapia não me fizeram saber. Claro, não é nenhum stalker, é só uma pessoa descomplicada.
E este dito cujo me fez pensar sobre o que sempre reclamei; a minha exclusão social.
Tudo bem que foi meio forçado, mas ao me perguntar o porquê do apelido "Vampi" eu me toquei que inconscientemente usei a minha vida toda este apelido pq ele reflete exatamente o que eu faço, não o que eu 'sofro'.
Aí recentemente outra pessoa (da qual eu conheço mesmo, bem) confirmou essa suspeita.
Mas é claro, eu, como nunca gosto de estar errada, se bem que este ano o que eu só fiz foi justamente errar, pensei que era melhor assim... Afinal, se aquelas pessoas realmente tivessem influência na minha vida, eu correria atrás delas. Mas não corro. Por quê? Acho q me julgo a última bolacha do pacote. É, eu tenho muito orgulho.

Mas como toda uma era da minha vida acabará essa semana, acho que vale a pena dizer 'foda-se' e simplesmente curtir algo que pode se tornar bom, ou não.

Eu me arrisquei organizando encontro de fãs nunca antes vistos; eu me arrisquei entregando um tcc que eu julgava estar péssimo; eu me arrisquei num debate de um livro do qual todos já tinham certeza d que meu grupo iria perder; eu me arrisquei fazendo a porra de um vestibular; eu me arrisquei numa simulação da onu (essa é a parte que vc pensa: 'nerd'); eu me arrisquei em cima de um palco numa peça de teatro; eu me arrisquei gritando 'fora sarney'; eu me arrisco constantemente no twitter dizendo coisas que não teria coragem de dizer na vida real; acho que eu tenho que parar de me fazer de vítima e ir num cinema. Porque eu sou boa em arriscar.

[de volta ao Hiatus]
PS.: show da Emilie merece comentários... quando completar um mês, tento escrevê-los

I am not dead

Nem me lembro da última data que postei.
Mas só para constar, o tempo que deixei de investir nesse blog deu resultado; muito, mas muito provavelmente, eu vou ganhar uma máquina de costura no começo do ano que vem.
E isso é uma metáfora.

Portanto, Hiatus até dia 12/01/2011; isso é, se eu conseguir.

Tenho recebido muitos comentários no post Evanescence; estou aceitando os que valem a pena aceitar... Mas muito obrigada por eles.

See ya.

Nirvana


A exemplo do post de Evanescence e Emilie Autumn, falei sobre o que essa banda representa para mim.
De Emilie Autumn e Evanescence... fui parar em Nirvana? Sim. Eu tenho uma certa mistura de gêneros, mas nada que se afaste muito. Muito do q? Não sei.

Comecei a escutar Nirvana por interesse em escutar algo... 'clássico'. Foi qndo eu tinha mais ou
menos 15/16 anos, quando Nirvana não estava lá no topo do Tvz ou Disk Mtv... Mas já
esteve por muito tempo. Resolvi dar uma olhada, baixei Nevermind, me apaixonei.
Li o livro Heavier Than Heaven, me surpreendi muito com a história do Kurt. E quando vc conhece a biografia do artista e compara com as músicas, a coisa atinge outro nível [vide Emilie Autumn]. Vi que ele tinha intensidade, não era só mais um drogado [ele era, e daquieles bem fodidos] e fez de tudo isso uma grande coisa da qual o mundo nunca se esquecerá. Prova disso é meu gosto 'tardio' da banda.
You Know You're Right se tornou minha música favorita, seguida, talvez, de Rape Me e Milk It. Gosto muito do cover My Girl e The Man Who Sold The World.
As músicas são alegres, fortes, sombrias, com letras muitas vezes sem nexo e sobretudo dão vontade de não cantá-las junto, mas gritá-las. Seja lá o que isso signifique, é isso para mim. E isso basta para eu admirá-los.

Justiça divina.

Chame de Deus, Universo, Destino, Vida.
Não me importa o nome. Só sei que pergunto todos os dias que merda eu fiz em outra vida para merecer isso.
Me pergunto se um dia nós teremos uma recompensa por aguentar esse fardo.

Eu acredito em justiça divina. Leis do Universo. Porque essa é a minha última esperança para continuar vivendo. Quero um dia ser recompensada por tudo isso.

Se eu nunca receber esta recompensa, me avise para eu preparar gatilho e o veneno.

Frases da angústia.

Entrando em semana de provas.
Entrando em mês de vestibular.
Não estudando para nenhum dos dois.
Semana caótica, e é quarta feira.
Vai ficar mais caótica. Afinal, é uma CRISE.
Eu vou no Muffin Meetup quando deveria estar estudando.
Hoje é aniversário da Emilie Autumn. E eu chorando.
Semana que vem é o meu aniversário. Espero não ter que aguentar isso.
No dia no meu aniversário, espero chorar de alguma possível alegria. Não isso.
E por fim:
Não sei em quem votar pra Senador, Deputados e Governador.

Angústia

Falta pouco tempo.
O medo de falhar, o medo de perder, o desespero do momento, a culpa de estar aqui e não em cima de uma apostila.
Eu não sacrifico os Muffin Meetups.
Dia 26 teremos um e dia 27 a 30 serão minhas provas.
Eu não sacrifico Muffin Meetups.
Depois de me encontrar com aquelas pessoas, no máximo, 10 vezes, construímos um Asylum.
Asylum: santuário.
É claro que eu sempre fico na dúvida, será que eles gostam mesmo de mim?
Minha vida toda achei que as pessoas gostassem de mim. Enganei-me. Muito.

Mas voltando à angústia.
Angústia foi a palavra que o meu professor supreme-god de literatura usou para definir o período Barroco.
Ah como eu gostaria que a minha angústia fosse um conflito interno de bem ou mal.

Seria melhor do que esta.

Vivienne Westwood

"A única razão da qual estou na moda é para destruir a palavra conformismo"

Vestindo bandas como Sex Pistols, usando materiais como couro, borracha tartan e bondage, com visual sexualmente explícito e feitichista, esta inglesa de 71 anos foi eleita como uma das estilistas mais importantes do século XX.
Foi a representante da cultura jovem e anárquica que desabrochava nos anos 70, criando roupas excêntricas e as vendendo em sua loja "SEX" (que apresentou várias mudanças de nomes por causa de problemas com a justiça), em King's Road. Fez seu primeiro desfile em março de 1982, em Paris. Desde Mary Quant, nenhum estilista inglês havia desfilado na cidade das luzes.
Antes que o fenômeno punk acabasse, levou às passarelas o look New Romantic que buscava nos séculos passados sua inspiração, a coleção Pirate. Em 1987 fez sua primeira coleção para o público masculino mostrando muito erotismo. Nos anos seguintes continuou causando polêmica, como em 1994, em que os bumbuns das modelos ficavam expostos na passarela.
O estilo escocês virou um padrão em suas coleções, normalmente ironizado, como em 1997 que criou baseado neles, roupas femininas sensuais e coquetes. Vivienne é o centro da moda inglesa há 34 anos, influencia gostos, pessoas e atitudes. Seu sucesso proporcionou uma retrospectiva noMuseu Victoria & Albert de Londres; exibição com 150 peças e passagens significativas de sua vida e carreira.
Foi apontada no livro Chic Savages como um dos seis melhores estilistas do mundo, e como estilista do ano duas vezes. Aos 64 anos ganhou o titulo de Lady da Rainha Elizabeth II da Inglaterra.
Nunca perdeu sua identidade e sempre se mostrou atenta aos acontecimentos do mundo lançando roupas inusitadas, como uma camiseta com a frase “Não sou terrorista, por favor, não me prenda”, feita em edição limitada protestando contra as duvidosas leis anti-terroristas adotadas pelo governo inglês depois dos ataques em Londres no ano de 2005.
Em 2008, criou uma coleção dos calçados de plástico Melissa.